Aristas trabalham para o povo! Mas também tenho opinião própria. A expressão artística da massa brasileira é triste. Não por seu estilo, mas por seu conteúdo.
A onda dos Rolezinhos e a opinião do povo dividida!
Todo mundo já sabe da confusão que está armada. Uns dizem que os encontros são legítimos enquanto outros acreditam que é ilegal. A grande mídia defende os guris, claro, mas é por mera conveniência. Eles não querem contrariar o grande público. Bom ninguém quer contrariar ninguém e foi assim que chegamos aqui. Gente! Encontros são legítimos sim, mas o que não é legitimo é concordar com o descompromisso, a desordem e o desrespeito. Muitos desses jovens estão ali para assumir relacionamentos passageiros, de uma noite, ostentar riqueza e futilidade e pregar isso nas suas canções. O mesmo que fariam em qualquer outro lugar. 
O problema disso tudo não é o encontro, mas a falta de virtude no caráter de muitos. É um povo sem orientação, sem sabedoria e temor de Deus. Isso vai refletir em quase tudo que fizerem. Ninguém ensina pra eles um caminho melhor, porque os que vem antes deles fazem o mesmo e vivem pelos mesmos princípios, apenas um pouco mais instruídos. E essa pouca instrução vai se perdendo geração após outra. Pra mim a solução é sempre utópica! Áreas de lazer construtivo na periferia, educação por princípios nas escolas, lutar contra a composição musical impropria. Acima de qualquer filosofia lembrar do Criador e do que ele colocou para nós como bom e certo. A lei não é para os justos, é para injustos. As proibições e limitações são para quem burla a vida. Se a gente quer liberdade pra fazer o que quiser com consciência limpa e ousadia, é só temer a Deus e obedecê-lo. E quando falharmos, ele pelo seu sangue perdoa qualquer ofensa. Isso mesmo!
Sou artista cristão! Acredito que podemos pensar na solução social como as problemáticas que sociais atrapalham a vida, que vem de Deus pré-estabelecida e não estabelecida pelo homem. Por exemplo, desde que o homem passou a desmerecer em suas produções artísticas o valor da família ele colhe as conseqüências disso. O subjetivismo, relativismo etc... desconstroem os padrões de estruturação social. E isso se reflete na arte.E a vida imita a arte. Desmerecer a estrutura familiar de compromisso e fidelidade foi a ruína dos nossos dias atuais, porque a família é a estrutura básica de formação do caráter do indivíduo. Por outro lado também vemos isso como conseqüência do abandono da relação com o divino. Essa desconexão nos tira o interesse por questões que simplesmente pertencem a vida. Não há quem possa reprovar alguém porque aprendemos desde a escola que não há certo e errado, pois é erro é uma opinião. Ou seja, a educação desconsidera a opinião soberana daquele que determinou tudo. O rolezinho é apenas uma ferramenta, uma coisa, um acontecimento. Assim como funk é só um estilo. O problema é mais no fundo, é caráter individual e social, que se reflete na arte também.
"Não samos bandidos ruins, nem menor infrator. Samos apenas a praga que o sistema criou"
